top of page
  • naline02

Regionalização do varejo tem sido barreira à entrada de multinacionais.



Regionalismo é diferencial e atrapalha a entrada de companhias em novas praças


A regionalização do varejo no Brasil está fazendo com que as grandes empresas multinacionais encontrem dificuldades para entrar no mercado. Empresas como o Walmart dos Estados Unidos e o Makro da Holanda buscaram, mas recentemente o Walmart saiu do Brasil, e o Makro está prestes a sair. Parece que a competição acirrada com o varejo regional teve um peso importante nessa decisão.

Quando esses gigantes internacionais chegaram, muita gente pensou que os pequenos e médios negócios seriam engolidos. Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), fez uma pesquisa sobre o varejo brasileiro e disse que se havia a ideia de que as grandes empresas com presença nacional eram imbatíveis e funcionavam, elas dominariam completamente o mercado. Mas não foi isso que aconteceu.


A grande lição aqui é que conhecer as preferências dos consumidores locais é muito mais importante para conquistar o mercado brasileiro que seja uma grande empresa internacional ou nacional. E nisso, o varejo regional está se destacando. Um exemplo é a rede Supermercados BH, de Minas Gerais, que faturou mais de R$ 14 bilhões no ano passado.


As redes regionais bem geridas, que não estão no centro das atenções dos grandes centros urbanos, conheçam bem os hábitos de consumo das pessoas em suas áreas. Por isso, estão sendo alvo de interesse de empresas de investimento, que preferem comprar essas redes do que são gigantes como o GPA (Grupo Pão de Açúcar) e o Natural da Terra, que estão à venda.


A gestora de investimentos Pátria, por exemplo, comprou recentemente o controle da rede Atakarejo na Bahia. O Atakarejo faturou R$ 3,7 bilhões no ano passado e é uma das líderes no Estado. A gestora deve ter desembolsado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões pela compra. Eles também estão investindo no varejo de supermercados em outras regiões, com uma plataforma chamada Plurix, que adquiriu participações em várias redes regionais no Sul e Sudeste.


Somando todas as aquisições, a Plurix faturou R$ 3,9 bilhões no ano passado. Se fosse uma única empresa, estaria entre as maiores do Brasil no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Eles têm planos ambiciosos e desejam alcançar um faturamento acima de R$ 10 bilhões.

Segundo Marcos Ambrosano, especialista em varejo do Pátria, o grande diferencial das redes regionais é o conhecimento dos empreendedores locais sobre os hábitos dos clientes. Além disso, o setor do agronegócio nas cidades do interior do Sul e Sudeste está impulsionando o consumo local e o desempenho dessas redes.


De acordo com a consultoria Nielsen IQ, o atacarejo teve um aumento de 15% no faturamento total de suas lojas neste ano, enquanto os supermercados com mais de quatro caixas registradas cresceram 9%.

O Pátria está se aventurando no setor de atacarejo com a compra do Atakarejo na Bahia, e eles planejam expandir rapidamente, abrindo novas lojas em cidades com mais de 200 mil habitantes. Vai ser interessante ver como essa tendência do varejo regional vai continuar a crescer nos próximos anos. A aprovação da aquisição ainda depende do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Então, galera, a questão aqui é que as empresas multinacionais como o Walmart e o Makro, que são enormes lá fora, acharam que iam chegar no Brasil e dominar tudo. Mas a realidade é que o mercado brasileiro é muito diferente, e os gostos dos consumidores podem variar bastante de uma região para outra. Isso pegou as gigantes de surpresa, e elas acabaram enfrentando dificuldades.

De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o segredo para conquistar o mercado brasileiro não é apenas grande, é entender o que o pessoal gosta em cada lugar. Os pequenos e médios varejistas locais já sabem disso e saem muito bem.

E olha só, a gestora de investimentos Pátria vê essa tendência e está investindo pesado. Eles usaram o controle do Atakarejo na Bahia, uma rede que está crescendo bastante. Eles de olho em outras redes regionais também estão.

Se liga nessa: as redes regionais estão indo super bem, e uma consultoria chamada Nielsen IQ mostrou que o ataque está bombando, com um aumento de 15% no faturamento das lojas. Enquanto isso, os supermercados tiveram um aumento de 9%.

A Pátria quer expandir o Atakarejo, abrindo mais lojas em cidades com muita gente. Eles querem triplicar o tamanho da rede nos próximos 4 a 5 anos, ou seja, muitas novas lojas estão a caminho!


Ah, mas antes de tudo isso acontecer, a compra ainda precisa ser aprovada pelo pessoal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas a gente vai ficar de olho nisso!

Fontes:


  • Entrevista com Eduardo Terra, presidente da SBVC

  • Dados da consultoria Nielsen IQ

  • Informações sobre a gestora de investimentos Pátria e sua aquisição da Atakarejo


5 visualizações0 comentário
bottom of page